Enfim, só para
variar uma season finale de deixar as bocas abertas, as mentes trabalhando
pensando como será o retorno da próxima temporada e com a vontade que começa
logo a próxima temporada.
O título do
episódio é baseado no título do conto “His Last Bow” (O Último Adeus de
Sherlock Holmes, como ficou traduzido aqui no Brasil), mas o episódio não tem
nada a ver nesse conto. O conto mostra o que seria a aposentadoria de Holmes,
criando abelhas. Mas boa parte do episódio é baseada no conto “The Adventure of
Charles Augustus Milverton” , na qual Holmes enfrenta Charles Augustus
Milverton, um dos homens mais perigoso de Londres e chantagista.
Enfim, após uma temporada inteira (2 episódios) ouvindo o
seu nome, finalmente aparece Charles Augustus Magnussen, um dos homens mais
poderosos do Reino Unido (e porque não dizer do mundo ocidental). Mas da onde
vem esse poder? Vem do seu conhecimento, e com isso Magnussen usa para chantagear as pessoas, e já demonstra o seu poder logo nos primeiros minutos, e o que ele
pode fazer com tamanho poder.
John Watson tá
casado com Mary há um mês, e há um mês que não ver ou vive aventuras com
Sherlock, e pode notar que Watson não está a vontade nessa vida parada.
Mesmo contra o seu
irmão, Mycroft, Sherlock assume o ‘caso Magnussen’, e Mycroft avisa do perigo
em que Sherlock tá se metendo, e logo vemos o tal perigo, com a visita de
Magnussen a rua Baker 221B.
A Mary enfim se revelou. Desde que entrou em cena havia
algo nela que ainda não tinha se revelado, que é revelado nesse episódio, mas
de uma maneira ‘Moffat’ de revelações.
Mas qual importância de Magnussen? Sherlock acreditava
que Magnussen tinha um grade arquivo em sua casa com informações comprometedoras
de pessoas importantes. Para poder ter acesso das informações, Sherlock resolver
trocar o notebook de Mycroft (já que segundo o próprio Holmes, o irmão ‘é o
governo britânico’),para ter acesso a essas informações, para ser mais exato as
informações secretas de Mary. Só que não existe, tais arquivos, está tudo no palácio
mental de Magnussen.
Lars Mikkelsen simplesmente foi genial como o vilão,
mesmo só aparecendo, de fato, em um episódio. Gostaria de ver combates dele com
Sherlock. E por falar em atuações, é impossível deixar de elogiar as atuações e
as evolução da dupla principal da série: Benedict Cumberbatch e Martin Freeman.
E claro, a introdução do novo ‘ajudante’ do Sherlock, interpretado por Tom
Brook (será que iremos ver ele na 4° temporada? Eu espero que sim).
A palavra que pode definir essa temporada de Sherlock é
RELAÇÃO. Temos a relação de Watson com Mary; Watson com Sherlock, e Sherlock
com Mycroft. E falando em Mycroft, foi uma jogada genial do Moffat de colocar a
versão jovem de Sherlock no episódio, interpretado pelo o filho de Moffat. Mas
olha que interessante: a versão jovem de Sherlock só é vista pelo Mycroft,
É impossível não lembrar do final de Casablanca no
momento final da temporada. Apesar daquela lagrima solitária devido a despedida
de Sherlock e Watson. É possível ver só com olhares o sentimento que eles estão
sentindo no momento, mesmo não descrevem com palavras.
Sem sombra de dúvidas, a temporada fechou com chave de
ouro, atuações, direção, enfim tudo, irretocáveis. Nem parece ser uma produção
para TV, digo, nem parece que é uma série, mas sim filme, a temporada parece
uma trilogia, com filme de 1 hora e meia. E nessa temporada, em especial,
realmente parece uma trilogia: The Empty Hearse, nos mostra a situação,
apresentando (ou reapresentando) os personagens; The Sign of Three, seria o
filme do meio, fechando algumas coisas que se abriram no filme anterior e
mostrando o grande gancho para ser resolvido na conclusão; e por fim His Last
Vow é a conclusão de tudo o que foi construído.
Algo que foi focado nesse episódio foi a respeito do
“Palácio Mental”, tanto de Sherlock como o de Magnussem. O “Palácio Mental” foi
algo que nos foi apresentados na 2° temporada, no episódio The Hounds of
Baskerville e não tinha sido muito explorada desde então. E realmente, devo
‘tirar o chapéu’ a respeito da maneira que trataram cada um, e adoraria ver
como foram feitas essas cenas (principalmente no do Palácio de Sherlock).
Após os créditos, temos uma ceninha. Do nada todas as
televisões da Inglaterra, sintonizaram o mesmo ‘canal’, onde soava um “Did you
miss me?” (traduzindo: Você sentiu a minha falta?), e mostrando o rosto de
Moriarty na tela. E aparece mil e uma dúvidas: Moriarty tá vivo? Mas ele não se
deu um tiro na cabeça? Como voltou? Será que é alguém usando a imagem dele?
Como sabemos que a 4° (e a 5°) temporada está confirmada,
o que sobra para nós é esperar e rezar que não saia daqui a dois anos.


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